sábado, 31 de julho de 2010

Ka-bar

Quem gosta de facas acha esse nome muito familiar: Ka-Bar. Esta foi a marca dada a uma das mais clássicas cutelarias estadunidenses, responsável pelo fornecimentos de facas a diversos grupamentos militares, especialmente os United States Marine Corps (USMC).


A própria empresa não divulga com precisão a data de sua criação, remetendo, entretanto, ao ano de 1920 como a primeira aparição deste nome, mas foi em 1942, que a divulgação passou a ganhar dimensões intercontinentais.

O nome "Ka-Bar" foi uma homenagem a um cliente que remeteu uma carta aos fabricantes informando que sua arma havia falhado, e tinha enfrentado - e matado - um urso usando sua faca.



Com o início da Segunda Guerra Mundial a empresa - então conhecida principalmente por Union Cutlery -  foi escolhida pelos USMC como sua faca padrão, o que pode ser considerado o passo fundamental para o crescimento da marca.
Como era Ka-bar a gravação na faca que os marines carregavam, e considerada a sua fama, a empresa assumiu, em 1952 oficialmente o nome de Ka-Bar Knives Inc.


Hoje, nenhuma coleção de facas é completa sem pelo menos uma Ka-Bar USMC Fighter, embora a mesma empresa fabrique dezenas de modelos de igual qualidade, incluindo canivetes, facas de materiais mais modernos e até facões.


A Silveira Knives trabalha com toda a linha ka-bar, sendo que o modelo clássico (foto ao lado)  e suas variações podem ser encontradas no link abaixo:



http://www.silveiraknives.net/site/index.php?page=shop.product_details&flypage=flypage_images.tpl&product_id=50&category_id=13&keyword=USMC&option=com_virtuemart&Itemid=5

 Cuide bem de sua faca, e ela cuidará de você.



SILVEIRA KNIVES
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sábado, 24 de julho de 2010

Curso de cutelaria

Olá amigos da cutelaria so Brasil e do mundo,

Reproduzo agora o texto que recebi da Cutelaria Corneta. Como a intenção é divulgar o negócio deles, e está citada a fonte, tenho certeza de que eles não vão se importar.

Confiram:

"A Cutelaria Corneta está decidida a resgatar no Brasil a Arte da Cutelaria. De origem alemã, a empresa adotou processos de fabricação baseados nas tecnologias aplicadas na Alemanha. E após lançar a linha Wotan, produzindo facas de alta qualidade, aprovadas em rigorosos testes submetidos pelo BOPE- Batalhão Operacional de Policiais Especiais, conclui mais um projeto, integrado a esta iniciativa, lançando a Espaço-Escola de Cutelaria Corneta, com o objetivo de incentivar novos talentos, assim como o aperfeiçoamento entre cuteleiros que já possuem algum conhecimento na área.

Os cursos serão ministrados durante todo o ano pelo Cuteleiro Ricardo Vilar e também por cuteleiros renomados especialistas em diversas áreas: “Unimos os equipamentos de nossa oficina com os recursos industriais disponíveis pela Cutelaria Corneta, criando um curso mais abrangente, com materiais apropriados para a prática aprofundada da cutelaria manual e artesanal”, explica Constance Bennecke, neta do fundador da Corneta no Brasil.

A Corneta buscou uma parceria com um cuteleiro de altíssima qualidade, e ninguém melhor do quê o Ricardo Vilar para trabalhar junto a Corneta na disseminação e divulgação da arte da Cutelaria no Brasil.

Ricardo Vilar é autodidata, iniciou sua carreira em 1993, participando de todas as exposições nacionais daquela época, assinava suas peças com a marca PERCOR. Em 1996 foi matéria da revista MAGNUM.
Manteve suas atividades fazendo facas por desbaste até 2000, onde começou a forjar suas facas. 

Co-organizador do Seminário de cutelaria com o Norte -Americano Jerry Fisk, realizado em sua própria oficina no ano 2001.
Passando a assinar suas facas como R.VILAR.
Desde então suas facas são feitas a partir de barras forjadas e sempre em aços carbono, podendo estes serem simples ou combinados, formando assim o aço damasco.
Desde 2003 expõe em duas feiras nos EUA, o Blade Show em Atlanta todo mês de Junho e a exposição do Arkansas todo mês de Fevereiro. No Brasil participa dos eventos mais importantes do circuito nacional.

Em 2005 submeteu-se a uma prova da importante associação norte-americana Americam Bladesmith Society, onde foi aprovado com êxito tornando-se o primeiro Journeymansmith da América do Sul. Colocando-se assim ao seleto grupo de aproximadamente 380 cuteleiros no mundo todo, o que lhe dá permissão para timbrar as iniciais “JS” abaixo de sua assinatura em suas criações.
Também em 2005, foi convidado pela universidade do Texas como instrutor do Brazilian Style , no Hammer-in de outono.
Participante da primeira Exposição de espadas contemporâneas, realizada no museu de Macau- China 2006.
Presidente da Sociedade Brasileira dos Cuteleiros de 2003 à 2008.
Co-fundador da escola de cutelaria em parceria com a Universidade de Brasília, onde é um dos professores do concorrido curso.

Mais informações sobre os Cursos no site da Cutelaria Corneta . com .br ou no email george.costa@corneta.com.br  "


Certamente é uma ótima oportunidade para quem quer se iniciar na arte da cutelaria artesanal, tendo como tutor um dos maiores cuteleiros do Brasil.

Aproveitem.

Lucas Silveira

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Arte marcial filipina

É impossível falar de combate com facas e negligenciar as artes marciais filipinas.

Anualmente, ocorre um seminário com o Tuhon Greg Alland, cirador da escola Sine Tirsia Walli, no Rio de Janeiro.


Confira um vídeo e saiba como obter mais informações e treinar:


http://www.youtube.com/watch?v=36uxZUpkaXs


Lucas Silveira

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domingo, 4 de julho de 2010

Oxidação em condições extremas

Muito se fala sobre a conservação das peças de cutelaria ao longo prazo, em ambientes controlados, residências, meios urbanos, mas como fazer essa tarefa quando o ambiente é hostil, úmido e agressivo?

Uma experiência interessante relacionada a conservação da cutelaria em ambientes desfavoráveis foi em uma praia da ilha de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Como de costume, sai de casa com um facão no carro e fui para a praia aproveitar o sol.



Estava acompanhado de alguns amigos, e resolvemos treinar Kali (Arte Marcial Filipina) por lá. Peguei uns bastões, umas facas e o citado facão e fui pra areia. Havia alguns pedaços de madeira pela areia, fizemos alguns cortes, treinamos, e o dia passou.

O estrago apareceu poucas horas depois: após de ter ido pra casa e tomado um banho a lâmina daquele facão já estava cheia de marcas de oxidação, em alguns pontos bem profundas, inclusive.


Ora, você poderia dizer, deveria ter limpado e secado o facão imediatamente após o uso, e isto não teria acontecido. Com certeza. O mar é um dos ambientes mais agressivos para o aço e, nestas circunstâncias, os cuidados com as lâminas deve ser redobrado.

Mas e quando tratamos de operações táticas neste ambiente, ou, quem sabe, pescadores, mergulhadores ou outros profissionais ou esportistas que precisam ficar neste meio sem poder dar a devida atenção a sua companheira?

Em primeiro lugar, é preciso que usuário conheça o seu equipamento.  É bem diferente portar uma lâmina fixa de uma lâmina dobrável, em termos de conservação. É bem diferente também carregar uma full tang e uma hidden tang. Por fim, mas não menos importante, é bem diferente portar uma faca de aço H-1 ou uma de aço 52100. Falaremos sobre isso com detalhes  em postagens futuras.




O que é preciso que o usuário saiba é que algumas peças exigem  mais atenção que outras. Se ele tem uma peça menos resistente a oxidação deverá reservar parte do seu tempo para a manutenção do seu equipamento, proporcionalmente à suscetibilidade a oxidação.

Nestas circunstâncias é fato, os conservadores que me desculpem, mas tenho que dizer: Esqueçam os aços carbono. Usem aços inoxidáveis. Por mais cuidadoso que você seja, se usar uma faca de aço carbono num local assim, mais cedo ou mais tarde você vai cometer um deslize e deixá-la oxidar.

A tecnologia veio para nos ajudar e devemos utilizá-la. Facilite a sua vida, existem diversos modelos de faca que foram especialmente desenvolvidos para operarem em situações extremas de agressões químicas, notadamente para pescadores e mergulhadores.

A Spyderco tem a sua linha Salt, feita de aço H-1, com âminas fixas e dobráveis de diversas geometrias. O fabricante garante que este aço realmente não vai oxidar.A Kershaw a Boker e até a Smith & Wesson fabricam ótimas facas de mergulho.

Com o equipamento certo fica tudo mais fácil. O usuário não perde tempo cuidando do seu equipamento e perdendo o foco principal, seja uma operação tática, um esporte ou um hobby.
Acima os canivetes Salt da Spyderco, que são vendidos na Silveira Knives.


Cuide bem em sua faca, e ela cuidará de você.

Lucas Silveira

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sábado, 3 de julho de 2010

Um substituto para o AK-47

Pra quem me conhece ou já me perguntou, sabe que entre os folders táticos disponíveis no mercado, o Cold Steel AK-47 sempre foi o meu preferido.

 
O seu acabamento que lembra o famoso fuzil de assalto de mesmo nome, aliado a resistência da lâmina, o skull crusher e o fundamental sistema de abertura semelhante ao Wave, fizeram dele a minha principal recomendação quando o assunto é um canivete com bom custo benefício para defesa pessoal ou operações táticas.
 


Ocorre que, em 2009. a Cold Steel lançou aquele que talvez seja o responsável pela quebra da hegemonia do AK-47, o Cold Steel Spartan.

Seguindo o mesmo padrão de qualidade que a Cold Steel usa em seus canivetes, o Cold Steel Spartan é um folder de tamanho razoável, 4 1/2" de lâmina, bem proporcional ao meu antigo preferido, AK-47. A sua lâmina curva, entretanto, confere um toque filipino à sua geometria, agradando aos praticantes de artes marciais filipinas ou àqueles que gostavam do Rajah, mas o achavam muito grande para o dia-a-dia.

O aço continua o mesmo, AUS-8A, e a trava é a Tri-AD lock, usada nas versões novas do AK-47 e em alguns outros modelos da Cold Steel.


O modelo foi inspirado nos Kopis gregos, assim como as facas Kukris do nepal.

Vejam um vídeo deste incrível folder:
http://www.youtube.com/watch?v=50k5rrOtwEw


Os interessados em adquirir um exemplar, já sabem, podem encontrá-lo na Silveira Knives.



Um abraço e faca sempre!
Lucas Silveira


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